quarta-feira, 16 de junho de 2010

Memórias de um "Poeteiro"

Apesar de odiar a maneira como me expresso, hoje no MSN mandei meu blog pra @amandahsr ler,e por incrível que pareça ela gostou! Sério, a Amanda não é um ser imaginário que eu criei pra dar a uma falsa impressão de que tem pessoas que gostam do que eu escrevo, pra depois jogar na cara de alguém.

Continuando

Ai mostrei pra ela, e tive a brilhante idéia de perguntar se ela escreve. Para minha surpresa ela escreve também mas, de maneira diferente. Ela é mulher, vê a vida de outro jeito, jeito esse que nunca vo entender, e não falo isso somente pela Amanda, mas por todas as mulheres, nunca entenderei as mulheres completamente. Então, a Amanda escreve coisas literárias e bonitas, coisa que não levo o menor jeito.

Resumindo, ela escreve coisas sensoriais espetaculares [to puxando muito o saco dela, ela vai ficar se achando quando ler isso, mas não tem problema].

E relendo um dos poemas delas que tive a brilhante idéia de romantizar um pouco meu blog [pode parecer gay, mas vou deixar o botão de phoda-se ligado aqui, caso alguém me ache afeminado demais]. Vo escrever sobre o pouco que eu entendo e o que sinto pelas mulheres.

Aqui mesmo já postei coisas do tipo, “só queremos tirar uma”, “tudo gira em torno delas” e coisas do genero... mas na verdade são coisas vistas dos meu olhos galinhas de ser, coisas para serem lidas por Homens. Resolvi ser um tanto quanto sentimental, e escrever coisas que agradem os olhos femininos, mas não me responsabilizo por qualquer ato catastrófico...

Sem mais delongas, avante...

MULHERES

Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel, não perdura. Um sorriso de descrédito lhes baila na boca quando lhe fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque elas querem ser amadas, muito mais que desejadas. Elas estão sempre fora da vida social, mesmo quando estão dentro.

Podem ser as maiores executivas, mas seu corpo lateja sob o “terninho” e lá dentro os órgãos estranham a estatística e o negócio. Elas querem ser vestidas pelo amor. O amor para elas é um lugar onde se sentem seguras, protegidas.

O termômetro das mulheres é: "Estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda?" A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, pára de nos amar. A mulher precisa de um homem impossível, perfeito. As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa: quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance. A mulher pensa por amor. Falo de um sétimo sentidoque todas têm, de um "ponto g" da alma.

Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto. Nada mais terrível que a mulher que deixa de te amar. Você vira um corpo sem órgãos, você vira também uma mulher abandonada.

Toda mulher para serem amadas, instilam medo no coração do homem. Carinhosas, mas com perigo no ar. A carinhosa total entedia os machos... ficam claustrofóbicos. O homem só ama profundamente no ciúme. Só o corno conhece o verdadeiro amor. Mas, curioso, a mulher nunca é corna, mesmo abandonada, humilhada, não é corna. O homem corneado, carente, é feio de ver. A mulher enganada ganha ares de heroína, quase uma santidade. É uma fúria de Deus, é uma vingadora, é até suicida. Mas nunca corna. O homem corno é um palhaço. Ninguém tem pena do corno. O ridículo do corno é que ele achava que a possuía. A mulher sabe que não tem nada, ela sabe que é um processo de manutenção permanente. O homem só vira homem quando é corneado.

A mulher não vira nada nunca. Nem nunca é corneada... pois está sempre se sentindo assim. Como no homossexualismo: a lésbica não é viado.

A mulher é poesia. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe.

O masculino é certo; o feminino é insolúvel. A Mulher é espiritual e o Homem é corporal.

A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aí , dança...

A mulher é muito mais profunda que nós. Ela vive mais desamparada e, no entanto, mais segura. A vida e a morte saem de seu ventre. Ela faz parte do grande mistério que nós vemos de fora. Ela tem algo de essencial.

As mulheres sofrem mais com o mal do mundo. Carregam o fardo da dor histórica e social, por serem mais sensíveis e mais fracas.O mundo está tão indeterminado que está ficando feminino. Mas não é o mundo delicado, romântico e fértil da mulher; é um mundo feminino comandado por homens boçais. Talvez seja melhor dizer um mundo travesti. O mundo hoje é travesti...

....................

Pronto, acho que não fui nada sentimental, e muito menos poético, isso só serviu pra fazer eu admirar mais ainda a Amanda e o jeito dela escrever!

2 comentários:

  1. Ah para! isso tudo surgiu de um poeminha meu? Você escreve perfeitamente bem. Tô apaixonada com essas palavras.. e como te disse no msn, odeio estar confusa.. PARABÉNS, VC ESCREVE MARAVILHOSO! beijos! =*

    ResponderExcluir
  2. Nossa, e vcs homens ainda dizem que não entendem as mulheres ...
    Você conseguiu denovo me encantar com suas palavras, não foi nada afeminado e delicado, mas foi maravilhoso a maneira como descreve o mundo feminino.
    Fazia muito tempo que não lia seu blog, estava com saudade.
    E pode tentar escrever coisas mais sentimentais e sensíveis pq ficou bem interessante.
    beijo.

    ResponderExcluir