segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Nostalgico!

Finalmente acabou todo o estresse, nervosismo e vontade de morrer. Agora sim, tô postando com mais frequencia por aqui, pra alegria dos babacas numerosos que me enchem o saco pedindo atualização mas não fazem uma merda de um comentário. Me sinto usado por vocês, malditos.

Bom, vou falar sobre quando abri o queixo e quebrei o dente então, já que vocês gostam de ver eu me fodendo.

Eu devia ter uns 10/11 anos, sei lá. Fui pra festa de aniversário de uma priminha de algum milésimo grau, daqueles que são o suficiente pra você não se importar com a pessoa. Como eu era uma criança espoleta e cheia de ideias, juntei a criançada no segundo andar do salão e sugeri que brincássemos de alguma coisa que exigisse adrenalina. Foi unânime: pique-parede.

-Pra quem não sabe, não teve infância ou simplesmente nenhum amigo, pique-parede é igual pique-pega, só que se você encostar na parede, o cara que corre atrás dos outros, não pode te pegar.

Eram umas 12 crianças prontas pra brincar de correr numa festa de aniversário, ou seja, o maior medo e motivo de irritação de mães, e nesse pique-parede em especial, eu entendi a razão. A brincadeira ia de vento em popa, as mães não estavam ligando pro corre corre da criançada, os pais estavam bebendo e falando de futebol num canto e o DJ da festa tocava "Brincadeira de Criança" do Molejo.

Eu estava invencível, ninguém até o momento tinha encostado em mim. O "pegador", nesse exato momento da brincadeira, estava na minha cola. Eu era bem mais esperto que ele e tinha maior agilidade. Minha velocidade estava sendo comprovada alí pelos outros, mas a esperteza havia acabado: no meio do corre corre, eu vi que o meu zíper (aham) estava aberto. Malandro como um guaxinim, decidir fechar enquanto estava correndo, pra não perder tempo. Não perdi tempo, mas perdi a visão do que estava na minha frente enquanto eu corria. E na minha frente, tinha uma poça de guaraná derramado.

Não teve desenrolo, não teve câmera lenta. A minha cara foi NA HORA pro chão. Direto, sem auxilio de mãos, já que elas estavam ocupadas com meu zíper. Quando levantei, atordoado, só senti aquele gostinho de incisivo central quebrado com um pouquinho de sangue. Não deu outra, comecei a chorar que nem um desesperado. Comecei a procurar minha mãe com um dente quebrado, o queixo sangrando (cortou feio. E fundo) e a cara bem inchada com o impacto.

Imagina a cara da mulher quando viu o seu filho-zumbi puxando a blusa dela e gritando "ME AJUDA". Sem sacanagem, ela quase desmaiou. A festa TODA veio olhar pra mim e eu gritando "SOCORRO, EU TO MORRENDO" (eu era uma criança, vão se foder) até que um cara que era enfermeiro veio me socorrer com um Merthiolate (que ainda ardia) no meu queixo. O resultado era óbvio.

Quando acordei, depois de algumas horas desmaiado, eu estava em casa. Atordoado. E o resto da minha semana foi Médico/Dentista/Cama/Esporro. Hoje entendo porque mães não gostam que crianças fiquem correndo por aí.

E sim, com certeza gritarei com meu filho numa festa pra ele parar de correr, já que depois desse dia, nunca mais corri.

sábado, 28 de agosto de 2010

Inferno.

Os fatos ocorridos nesse texto se passaram na tarde de sábado dia 28 de agosto de 2010.

Eu, até então, me sentia um rapaz na plenitude da existência, sem medo do perigo e de aventuras. Chega, porém, o momento na vida de um homem em que ele deve encarar a realidade de frente e assumir suas fraquezas. Essa é a minha história:

Eu havia acabado de almoçar. É comum, não sei diabos a razão, que depois de consideráveis períodos sem arrumar meu quarto eu encontre um número exagerado de teias de aranha. Encontro aranhazinhas no canto do cômodo, dentro do armário e, acreditem vocês, tinha uma fumando um cigarro. Mas não é esse o problema.

Eu estava no meu quarto, jogando por volta de 13 hooras. Como o calor estava insuportável, resolvi abrir a janela do meu quarto pra dar aquela ventilada. Não foi o ato mais genial da minha vida: Ao dar um pause no joguinho, fui urinar e, bem na minha porta, estava ela. Cascuda, imponente e com a graça de uma bailarina das trevas, me encarando e balançando as anteninhas. No momento eu não sabia o que ela estava querendo me dizer, mas depois entendi que ela dizia algo do tipo "Eu sou uma barata".

Em todos os outros momentos da minha vida, soube lidar com esse tipo de situação como um homem são. Eu chamava a minha mãe. Mas naquele momento eu estava sozinho em casa, éramos apenas eu e ela. E ela parecia saber disso. Aquela barata aprendera as técnicas da intimidação com algum terrorista muito habilidoso. Não vou mentir pra vocês, fiquei aterrorizado, mas precisava agir. E não podia pisar nela, por que o odor emitido por um cadaver desses não é dos mais agradáveis. Então enquanto ela estava na minha porta, toda baratesca e imponente, dei um salto quase olímpico sobre ela para sair do quarto e pegar um inseticida no armário.

Não tinha inseticida.

Na real? Eu já estava suando frio. Entretanto, com toda minha MacGyverice, bolei um plano: peguei um desodorante e um isqueiro (e um sapato, para último caso). Voltei pronto para a ação. Lá estava ela, confiante, segura de si. Sem pestanejar, mandei ver com meu lança-chamas improvisado na barata. Fui conferir o inseto pulverizado pós-fogaréu. Para minha surpresa, não havia nada. Numa olhada instintiva, vi que ela estava indo para trás da mesa do meu computador. Fui atrás. Ela se escondeu.

Eu já havia sacado aquele esquema, ela não era uma qualquer, ela tinha os movimentos calculados, com a destreza de um agente da SWAT. Borrifei meu desodorante atrás da mesa e ela saiu correndo pro lado esquerdo. E ela também saiu correndo pro lado direito. Ao mesmo tempo.

...depois de alguns milésimos de confusão, eu entendi o que estava acontecendo.

CARALHO, ERAM DUAS! Eu já estava desnorteado, não entendia porque aquele inferno estava acontecendo comigo, já estava sem esperanças de sair vivo de lá. Pra piorar, uma delas, mostrou sua habilidade mais atormentadora. Ela voava. Fiquei catatônico por alguns minutos mas não desisti da minha guerra particular. Ao mesmo tempo que uma voava, a outra rastejava e esta, por sua vez, teria que aprender uma lição -vamos chamá-la de "Barata 1"-. Peguei minha lixeira que, por sorte, estava vazia virei ela de ponta-cabeça e construí uma pequena prisão para a Barata 1.


Mesmo depois de presa ela me olhava com um olhar malicioso...

Ela, Barata 1, estava agora na condição de refém e a voadora -vamos chamá-la de "Barata Turbo"- deveria entender quem era o fodão daquele quarto. Mas o cárcere de Barata 1 não intimidou nem um pouco Barata Turbo. Peguei novamente meu Lança-Chamas e assassinei a Barata 1 na sua jaula. Era a vez da Turbo, mas esta já havia se escondido em algum lugar do meu quarto.

Me dei por vencido. Um homem de verdade sabe a hora de parar. Joguei a toalha branca e trouxe o Not pra sala. Até agora não sei por onde ela anda e se ela ainda me procura, para vingar sua amiga.



PS.: Por respeito aos familiares e amigos de Barata 1, as fotos de seu corpo carbonizado não serão exibidas aqui.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Piscina.

Quando criança, sempre fui muito mimado por ser o mais velho e era tudo novidade para os meus pais, e como consequência, recebia uma superproteção em qualquer situação que me oferecesse perigo. Hoje, relembrando desses momentos, não entendo o motivo de eles não me proibirem de ir à piscinas. Piscinas normais ou as de plástico.

"Ora, mas qual é o perigo, Deivid?" você me perguntaria. Eu digo que a pergunta certa seria "Qual é a segurança?" pois piscinas são os lugares com maior probabilidade de nos oferecer hematomas, cortes, torções, tosses e traumas. Antes de continuar, darei um tempinho para vocês lembrarem "daquela" vez num possível churrasco em que você se fodeu numa piscina e saiu chorando pra sua mãe que, com a maior malícia e abuso de sabedoria do mundo, dizia: "Foi só um susto".

NÃO, NÃO FOI. E se a minha mulher que eu vier a ter, um dia disser isso para os meus filhos, eu darei uma porrada na cabeça dela e direi a mesma coisa. Pra ela aprender que susto é susto e dor é dor.

Fiz um exercício mental e juntei os piores momentos da minha vida relacionados a uma piscina. Vou falar primeiro daquele que provavelmente já aconteceu com todas as crianças do mundo:

O escorregão na borda. Apesar de clássico, é um dos mais lindos espetáculos quando visto de fora. É sempre com aquela criança retardada em volta da piscina com uma asinha de frango na mão, correndo sem nenhuma razão realmente importante, que pisa em falso na borda molhada e escorregadia e senta o queixo no chão, ou na borda. Alguns ficam ali mesmo, urrando de dor com a mão na cara, mas outros sem querer, rolam e caem dentro da água, fechando a apresentação com maestria.

Ainda na linha de lembrança das bordas, tinha também a briga de galo (cujo nome não faz sentido algum pra mim, já que nunca vi galos brigando daquela forma) onde a pessoa de cima batia com a costela durante a queda e o sempre presente "mortal". Mesmo que difícil de acontecer, já presenciei algumas batidas com o calcanhar em áreas que não tinha água e sim material sólido.

Agora, essas peripécias só são possíveis numa piscina grande que, pra mim, é o tipo menos letal. Posso dizer isso pois já tive uma de plástico na minha infância e aquele alí, meu amigo, é o tipo de coisa que separa os meninos dos homens. Hoje existem aquelas redondas, "fundas". Nããão. A minha era uma de 2000 L retangular com ferrinhos, a hardcore. Cansei de escorregar naquele plástico do fundo, bater com o dente no ferrinho e, ocasionalmente, bater com meu saquinho infantil na borda (de ferro) tentando sair e, novamente, escorregando no plástico.

O pior é que 2000 litros é um volume limitadíssimo de água para, digamos, duas pessoas. Imagina em dia de churrasco que aquele bando de primos, filhos dos outros e crianças dignas de um show beneficente do U2 vinha aqui pra casa. Sem sacanagem, em uns 25 minutos a água já estava numa cor verde-amarelada e mais pastosa. Todo mundo sabe que bexigas infantis, quando cercadas por água, tendem a excretar urina. Eu era criança, nem ligava. Afundava mesmo. Me refrescava com o mijo dos outros e até engolia sem querer. Engasgava e tossia a urina alheia, feliz...ahh, minha infância.

O único dia que a piscina foi realmente interditada foi num churrasco que teve onde meu primo, ainda menino, encheu o rabo de todas as carnes que seu juvenil corpo poderia agentar e caiu na água. Depois de aproximadamente 7 minutos brincando naquele quadrado cheio de água, ele botou TUDO pra fora: Desde o último pedaço de linguiça com farofa até o Nescau do café da manhã. A piscina ficou completamente coberta pelo líquido de cor desconhecida por mim até hoje. Mermão, não sobrou UMA criança na piscina. Nunca vi um sistema de evacuação tão rápido.

Depois desse dia, eu nao entro mais em uma piscina por trauma. Sei lá, por mais limpa que ela esteja, eu ainda sentia que estava pulando no conteúdo gástrico do meu primo. Fui crescendo e nunca mais entrei com a vontade devida.

De qualquer forma, esse post é uma dedicatória à minha antiga piscina. Eu gostava dela. Mas certamente darei uma mais digna para os meus filhos.

Sillent Hiil!

Não precisam mais cobrar. Eu sei que esse blog tá desatualizado por um bom tempo. Mas é que ultimamente ando ocupado e envolvido demais com um um grande projeto que está sendo realizado por uma ONG, visando ajudar criancinhas carentes de comunidades menos favorecidas e trazer um pouco mais de informação e alegria para seus jovens coraçõezinhos.


...


Ok, falando sério agora, eu tenho estado com preguiça, MUITA preguiça. E a minha criatividade está jogada na sarjeta. Eu ando com tanta indisposição que até escrever no MSN se tornou uma tarefa cansativa. Mas vamos botar merda pra frente. Mesmo que eu ainda não tenha nada interessante pra falar.

De qualquer forma, tenho jogado bastante video game. E resolvi, saindo do costume, jogar um jogo de Survival Horror (Para as meninas, "Joguinho de terrô"). O fato é: Resolvi pegar o jogo que a galera diz ser tenso. Um jogo que dê medo. Porque eu sou muito destemido.

Desde a oitava série, as coisas que antes eram horripilantes e macabras pra mim, perderam o encanto. Eu sempre levava aquilo pro lado racional e simplesmente não me divertia/assustava. Até hoje, eu sempre saio desiludido com filmes de Terror e os acho, sempre, uma merda. Dei uma chance para esse jogo: Silent Hill Origins.

Vou contar pra vocês. O jogo me faz cagar nas calças. Quando eu comecei a jogar, ele era um jogo de terror e só. Depois de umas duas horas de jogo, eu concluí que essa merda é de terror, suspense, tensão, ataque cardíaco e insanidade. Os caras que fizeram esse jogo, são um bando de maníacos sociopatas.

Para vocês terem uma noção, logo no começo, aparece a recomendação: "Para maior aproveitamento, jogue com fones de ouvido e as luzes do cômodo apagadas". Fiz isso. Mais macho ainda, coloquei o Brightness do jogo em 10% (Para as meninas, "BEM ESCURO"). Só sei que no segundo dia de jogo, eu estava com a luz acesa, sem fones e com o Brightness em 50%. Jogando perto da minha mãe.

É o seguinte...(Para as meninas, "Acabou o post")


Você é o caminhoneiro Travis Grady.
Travis, como qualquer caminhoneiro em situação de terror, está dirigindo numa estrada deserta no meio da madrugada. Seu rádio, como qualquer rádio de terror, começa a ter interferência em determinado trecho da estrada. E, do nada, como em qualquer estrada de terror, aparece um vulto branco na frente do caminhão.

Travis freia (hã, claro). Vê que o vulto desapareceu e DESCE do caminhão (Para quê, porra?!). Olha para um lado, para o outro e não vê nada. Olha pro retrovisor e vê uma menina atrás dele. Olha pra trás e não vê nada.

-Não sei. Na minha situação, depois de ver uma menina pálida, além de ter merda escorrendo pela minha perna, eu acho que entraria no caminhão e iria a 300Km/h pra bem longe.

Travis não. Travis continua procurando e acha a menina. Que dá tchauzinho e sai correndo pra neblina da estrada. Adivinha o que Travis faz? Sim, vai atrás dela. A PÉ. Tipo, ele larga porra do caminhão no meio da estrava pra seguir uma garota macabra. A PÉ!

-Não querendo ser chato, mas acho que ninguém é caminhoneiro por Hobby. Aquele é o emprego do cara e ele não poderia largar um caminhão aberto no meio da estrada. Irresponsável.

Ele chega à pacata cidade de Silent Hill. Que, de cara, tem uma casa pegando fogo. Adivinha, mais uma vez, o que Travis faz? ENTRA EM UMA CASA PEGANDO FOGO. Ouve gritinhos infantis e sai entrando. Porque ele é muito macho. Chegando no último andar, em meio ao fogaréu, tem uma criança com a pele carbonizada no meio de um pentagrama cheio de velas ao redor. Nosso herói caminhoneiro pega a criança e leva pra fora da casa, tornando cada vez mais questionável as condições mentais desse cara, que, diga-se de passagem, dirige um caminhão por aí. Depois de tudo bem, ele desmaia de cansaço.

Ao acordar, ele está deitado num banco da cidade. Que não tem NINGUÉM. Só neblina, neblina, neblina. Ele procura o hospital mais próximo pra ver se a menina que ele salvou está bem (Ele nem a conhece, lembrem-se disso). Entra no hospital, vazio e começa a explorar. No segundo andar, depois de tanto silêncio, aparece uma enfermeira morta. Só que em pé, se mexendo e por alguma razão, querendo me matar (lembrem-se. Eu sou o Travis).

"Ah, ceninha de luta. Moleza". Caras, a ceninha de luta começou do NADA e com uma enfermeira-zumbi rápida pra cacete querendo me matar. Mesmo que ela estivesse em câmera lenta, meu senso de lógica e coordenação motora não iria acompanhar. Eu estava catatônico na frente da TV. Obviamente, morri. Larguei o Joystick na cama. Fui pro banheiro, lavei meu rosto, tranquei a porta, sentei e comecei a chorar.

Estou chorando até agora e não entro no meu quarto até a bateria video game desligar sozinho. Preciso recuperar minha mente pra voltar a jogar essa merda. Ou preciso virar um caminhoneiro.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DISNEY

Cheguei em casa e vi meu irmão de 10 anos (eu acho) assistindo um DVD de um filme da DISNEY, parei pra ver um pedacinho e pervebi que algo tem me incomodado nessas incríveis fábulas…
…MAS QUE MERDA ESSES FILMES TENTAM NOS PASSAR?!

Quero dizer, são lindos contos de superação e bravura com música e alegria contagiante, mas o que eles esperam nos ensinar?
Raros são os filmes da Disney em que o protagonista, de alguma forma, não se foda MUITO.
Isso quando a gente não é forçado, inconscientemente, a torcer para quem, na verdade, é o bandido da história.

Não sacou? Vamos exemplificar.

Na classe do “Me fodi e superei” temos o Simba. O leãozinho perde o pai num trágico acidente em que Mufasa é pisoteado violentamente por gnus retardados. SIM RETARDADOS. Aquela merda era um leão de grande porte caído no chão, porra. Tinha como desviar dele. Se não é retardamento, aqueles gnus são carniceiros – tramado pelo tio sacana, invejoso e de cor diferente da de Simba. Em síntese, o próprio tio de Simba arromba toda uma estrutura familiar pra virar o cara que manda em tudo. Simba dá a volta por cima ao fazer amizade com um Suricato e um Javali aparentemente viciados em insetos e sempre com um papo de Hakuna Matata.

Quer mais? Ok. O Dodó, d’O Cão e a Raposa. Ô raposinha pra se foder na vida, hein. O bicho perde a mãe, que é morta por cães de caça, e vira amigo de um cachorro (Tobi) que, ao crescer, se torna um cão de caça. Resumo da história: O melhor amigo de Dodó tenta matá-lo no futuro. E Dodó, de bônus, quase perde a mulher/patroa/raposa..sei lá como é a vida conjugal dessas porras- num incêndio. Com a ajuda de dois passarinhos, uma coruja e um urso assassino possivelmente esquizofrênico, Tobi e Dodó descobrem o real sentido de amizade e vivem felizes para sempre. Isso é só um começo, claro.

Se ainda não se convenceu, vamos falar então dos “Sou bandidão mas tu vai me amar”: Jack Sparrow. Não há mais o que dizer. Ele é pirata, ele é ladrão, ele é marginal. Ponto.

Outro? Tá bom. Aladdin. Ele é esfomeado, ele é ladrão, ele é marginal. E tem um macaco. Ponto.

Kuzco? Um imperador tirano que resolve destruir uma vila inteira pra fazer um parque aquático só pra ele.

Ouso, inclusive, a citar o Monstro de Monstros S.A. que cria um carinho enorme por uma criança. Não, na boa, pra mim isso é Pedofilia Hardcore. Ninguém sabe o que acontece naquele final que ele volta pro quarto dela.

Eu passaria a vida inteira falando de outras coisas impossíveis de engolir. Tipo, como diabos a Branca de Neve não foi estuprada sem piedade por aqueles 7 anões ensandecidos? Só na Disney mesmo. Traz ela pro Rio de Janeiro e bota ela dormindo no barraco de UM pedreiro. Só um. Não ia sobrar nem hímen nem inocência pra contar história.

Mas não vamos ser cruéis. De tudo podemos tirar uma lição de moral.

“Se sua mãe for baleada e morrer, você tiver o nome de Bambi e ser considerado o bichinha da floresta, você encontrará a felicidade com um coelho falante que bate o pé e um gambá viado que, ironicamente, cheira flores.”

E fechando, gostaria que vocês refletissem sobre algo: Como diabos toda princesa da Disney consegue atrair uns 30 animaizinhos silvestres enquanto canta?

Reflitam e não me respondam.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

_l_

"Buuu
aaaaah
eeeeeeh
AAAAAAAAAAAAAA
te odeio!!!
te amoo!!!
quero que se explodaa!!!
quero te dar um abraço!!!
quero puxar teu cabelo!!
Linda!!!
Horrorosaaa!!!"

Viiio?? isso ai é o que meu estomago sente e minha cabeça pensa "dela"!
Na boa!! não sei oq sentir por ela!
Só sei que com poucos chingamentos ela meio que me irritou e conquistou.
Sabe, geralmente essa coisa toda seria ao contrário,
"com palavras gentis, clichês, sorrisos"...

mas não foi isso senhoras e senhores... ...o idiota aqui conseguiu gostar dela, pelos simples motivos "dela se achar demais, ser pirracenta, fazer dedo pra mim, fingir que não tá nem ai quando na verdade eu sei que ela se importa..."
Sabe, coisas desse naipe, coisas que geralmente inimigos sentiriam um pelo outro...

Não sei explicar direito, sério! pode parecer algo bizarro para quem ler, maas a filha da mãe sendo chata e mal educada comigo conseguiu fazer eu sentir um apreço imenso por ela!

FILHA DA MÃE!

Acho, que é pq ela fez o contrario de 99,99% das garotas que conheço por ai... geralmente elas me bajulam com um ar de falsidade, ou me chingam com um ar de pura raiva e verdade!
Mas ela me chinga com um ar de "falsidade", quando na verdade o sentimento é outro!

Não, não é amor... ECAAAAAAAA... ...DEUS ME LIVRE!!!!

É coisa de amizade mesmo, amizade diferente, mas pra mim "sincera"! Pode não parecer... ...mas pra mim é! Não é uma amizade de infancia, não é amizade só de internet... algo diferente... explicar com PALAVRAS* é dificil...

"PALAVRAS: Letras que se ordenam para formar um som que designa nome a algo"

Ou seja, palavras são só "ruidos", explicar o que eu sinto por essa gúria vai precisar mais que certos "ruídos"... ...então prefiro não ficar falando demais.

Tem coisas que é pra sentir e não ser explicado.
Se eu ficar explicando como é, e o que eu sinto por ela, vai acabar com a magia da coisa, e no fim vo acabar limitando ela, e não quero isso.. até por que limitar ela é dificil...

Mas se fosse pra definir, isso seria o mais perto de uma possivel:

"Uma caixa de onde sai coisas e coisas, e a cada coisa que sai de dentro, que eu me surpreendo. A cada chingamento e a cada novo ato heróico e de falsa imprenssão de que conseguiu ser mais diabólica que eu só me fazem sorrir e fazer te querer cada vez mais bem"

"Dedicado a @larafranceschi "