quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sillent Hiil!

Não precisam mais cobrar. Eu sei que esse blog tá desatualizado por um bom tempo. Mas é que ultimamente ando ocupado e envolvido demais com um um grande projeto que está sendo realizado por uma ONG, visando ajudar criancinhas carentes de comunidades menos favorecidas e trazer um pouco mais de informação e alegria para seus jovens coraçõezinhos.


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Ok, falando sério agora, eu tenho estado com preguiça, MUITA preguiça. E a minha criatividade está jogada na sarjeta. Eu ando com tanta indisposição que até escrever no MSN se tornou uma tarefa cansativa. Mas vamos botar merda pra frente. Mesmo que eu ainda não tenha nada interessante pra falar.

De qualquer forma, tenho jogado bastante video game. E resolvi, saindo do costume, jogar um jogo de Survival Horror (Para as meninas, "Joguinho de terrô"). O fato é: Resolvi pegar o jogo que a galera diz ser tenso. Um jogo que dê medo. Porque eu sou muito destemido.

Desde a oitava série, as coisas que antes eram horripilantes e macabras pra mim, perderam o encanto. Eu sempre levava aquilo pro lado racional e simplesmente não me divertia/assustava. Até hoje, eu sempre saio desiludido com filmes de Terror e os acho, sempre, uma merda. Dei uma chance para esse jogo: Silent Hill Origins.

Vou contar pra vocês. O jogo me faz cagar nas calças. Quando eu comecei a jogar, ele era um jogo de terror e só. Depois de umas duas horas de jogo, eu concluí que essa merda é de terror, suspense, tensão, ataque cardíaco e insanidade. Os caras que fizeram esse jogo, são um bando de maníacos sociopatas.

Para vocês terem uma noção, logo no começo, aparece a recomendação: "Para maior aproveitamento, jogue com fones de ouvido e as luzes do cômodo apagadas". Fiz isso. Mais macho ainda, coloquei o Brightness do jogo em 10% (Para as meninas, "BEM ESCURO"). Só sei que no segundo dia de jogo, eu estava com a luz acesa, sem fones e com o Brightness em 50%. Jogando perto da minha mãe.

É o seguinte...(Para as meninas, "Acabou o post")


Você é o caminhoneiro Travis Grady.
Travis, como qualquer caminhoneiro em situação de terror, está dirigindo numa estrada deserta no meio da madrugada. Seu rádio, como qualquer rádio de terror, começa a ter interferência em determinado trecho da estrada. E, do nada, como em qualquer estrada de terror, aparece um vulto branco na frente do caminhão.

Travis freia (hã, claro). Vê que o vulto desapareceu e DESCE do caminhão (Para quê, porra?!). Olha para um lado, para o outro e não vê nada. Olha pro retrovisor e vê uma menina atrás dele. Olha pra trás e não vê nada.

-Não sei. Na minha situação, depois de ver uma menina pálida, além de ter merda escorrendo pela minha perna, eu acho que entraria no caminhão e iria a 300Km/h pra bem longe.

Travis não. Travis continua procurando e acha a menina. Que dá tchauzinho e sai correndo pra neblina da estrada. Adivinha o que Travis faz? Sim, vai atrás dela. A PÉ. Tipo, ele larga porra do caminhão no meio da estrava pra seguir uma garota macabra. A PÉ!

-Não querendo ser chato, mas acho que ninguém é caminhoneiro por Hobby. Aquele é o emprego do cara e ele não poderia largar um caminhão aberto no meio da estrada. Irresponsável.

Ele chega à pacata cidade de Silent Hill. Que, de cara, tem uma casa pegando fogo. Adivinha, mais uma vez, o que Travis faz? ENTRA EM UMA CASA PEGANDO FOGO. Ouve gritinhos infantis e sai entrando. Porque ele é muito macho. Chegando no último andar, em meio ao fogaréu, tem uma criança com a pele carbonizada no meio de um pentagrama cheio de velas ao redor. Nosso herói caminhoneiro pega a criança e leva pra fora da casa, tornando cada vez mais questionável as condições mentais desse cara, que, diga-se de passagem, dirige um caminhão por aí. Depois de tudo bem, ele desmaia de cansaço.

Ao acordar, ele está deitado num banco da cidade. Que não tem NINGUÉM. Só neblina, neblina, neblina. Ele procura o hospital mais próximo pra ver se a menina que ele salvou está bem (Ele nem a conhece, lembrem-se disso). Entra no hospital, vazio e começa a explorar. No segundo andar, depois de tanto silêncio, aparece uma enfermeira morta. Só que em pé, se mexendo e por alguma razão, querendo me matar (lembrem-se. Eu sou o Travis).

"Ah, ceninha de luta. Moleza". Caras, a ceninha de luta começou do NADA e com uma enfermeira-zumbi rápida pra cacete querendo me matar. Mesmo que ela estivesse em câmera lenta, meu senso de lógica e coordenação motora não iria acompanhar. Eu estava catatônico na frente da TV. Obviamente, morri. Larguei o Joystick na cama. Fui pro banheiro, lavei meu rosto, tranquei a porta, sentei e comecei a chorar.

Estou chorando até agora e não entro no meu quarto até a bateria video game desligar sozinho. Preciso recuperar minha mente pra voltar a jogar essa merda. Ou preciso virar um caminhoneiro.

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